domingo, 7 de abril de 2013

Resposta 3

Resposta ao comentário...

«Parabéns pelo livro, estou a acabar de ler.
É bom sentir como mãe que não estou sozinha»

Olá Maria Ávila.

Obrigado pelo comentário e pelos parabéns.

O livro só faz sentido, tal como o blog, se tiver interlocutores, parceiros, companheiros de viagem...
Como dizia o carteiro de Pablo Neruda (no filme), o poema não é de quem o escreve mas de quem o lê, de quem precisa dele... 

Se o livro lhe puder ser útil, cumpre o seu desígnio. Espero que o blog lhe possa seguir os passos ou ser um complemento.

Até já!

JMO

Resposta 2

Resposta ao comentário...

«Tenho uma filha de três anos e há um dos 33 erros que não cometo!!! Sei que não sou uma mãe perfeita!!!
Todos os dias aprendo com ela, e espero sinceramente que ela aprenda comigo!!!
Vou seguir este blog porque tive o prazer de conhecer o autor deste livro numa formação, que adorei, e penso que é alguém muito competente e com conhecimento de causa!
E tal como refere, porquê caminhar sozinha se podemos fazê-lo na companhia de alguém???»
 
Desde já, obrigado pelo comentário e pelas palavras de apreço!
 
Também estou de acordo, é bom saber que não estamos sozinhos... Nas dúvidas, nas preocupações... mas também no caminho que aprende caminhando - e neste blog ;)
 
É claro que não é uma mãe perfeita! Nem será essa a sua obrigação. O que pode ser é uma mãe em aperfeiçoamento constante. Mas, para a sua filha, será sempre "a melhor mãe do mundo!" E, a meu ver, essa convicção sai reforçada se aceitar que, por um lado a perfeição não existe, mas, por outro lado, sentir que está a dar o seu melhor e se, como parece, estiver disposta a questionar-se e a partilhar as suas questões (e as suas respostas e sugestões!). Para ser "perfeita" basta que seja MÃE! ...e a reflexão ajuda a ser.
 
Até já!
 
JMO 

Resposta 1

Resposta ao comentário...

«Apresentaram-me hoje este blog e estou encantada com o que li.
Consegui rever-me e rever os meus receios em tantos pontos que assusta!
Por um lado é bom e por outro nem por isso mas mesmo sem ter lido o livro (ainda) posso concluir que sou humana, certo?
Vou ler com muita atenção, especialmente depois de me ter assustado ontem com a minha filha.
Tem quase 7 anos e ontem percebi que anda desesperada com a possibilidade de cair um meteorito na terra. "Vamos morrer todos como os dinossauros"!
Penso que não dei a devida atenção a um medo dela. Desvalorizei-o e afinal ela desespera com essa possibilidade. Nem quer ouvir explicações.
Ninguém dormiu lá em casa esta noite!
Vou estar atenta ao seu blog porque tal como disse, este vai ser sem dúvida um espaço de aprendizagem e crescimento.» Rita

Olá Rita.

Obrigado pelo comentário. São os comentários,  a partilha, as questões... que vão alimentar o blog. E é como diz, este espaço pretende ser de aprendizagem e crescimento... MÚTUOS!

Em relação aos «erros», penso que é óptimo ter a noção de que, por um lado, não existem "erros" mas sim opções e que, por outro lado, nem sempre o que fazemos é aquilo que  pretendiamos ou aquilo que melhor nos ajuda a alcançar o resultado previsto ou desejado.
Mas é exactamente essa tomada de consciência que permite "aprender e crescer". O que realmente interessa, a meu ver, não é tanto o resultado (em termos de ser ou não o correcto) mas sim se esse resultado corresponde ao que pretendia e se o mesmo advém da sua intervenção, da sua escolha, do seu esforço. Ser Pai / Mãe é algo que apenas se pode aprender, sendo!

Quanto ao medo da sua filha. Em regra, o medo não é para desvalorizar, mas sim para tentar entender o que está por trás. Antes de mais, o medo é uma resposta. Uma resposta a uma incompreensão, a um perigo, a uma dúvida ou angústia, a um desconhecimento. O que uma criança de 7 anos precisa é que os adultos à sua volta, e em particular os pais, tenham certezas e respostas tranquilizadoras. Não estou a sugerir que lhe minta, apenas que lhe dê uma resposta mais securizante: «Claro que não vai cair nenhum meteorito! Podes estar descansada. Os cientistas que estudam essas coisas têm a certeza disso. São precisos milhares de anos para que possa haver a possibilidade de isso acontecer. E, nessa altura, nem os netos dos teus netos ainda serão vivos. É daqui a muito, muito tempo.»

Como é que eu sei que não vai cair? Porque o meu pai / a minha mãe me disse!

Até já!

JMO

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sejam bem-vindos


 

Se não receio o erro, é só porque estou sempre pronto a corrigi-lo.

Bento Jesus Caraça


Era uma vez um livro que nasceu das perguntas que os pais faziam.
Era uma vez um livro que deu à luz mais perguntas, e mais pais quiseram ter
um espaço onde iluminá-las, onde experimentar responder-lhes, ou simplesmente
onde partilhá-las e aprender com elas.
Era uma vez um livro que, de tanta pergunta, ganhou vida e fez nascer um blog.

Cansados das lições de moral dos especialistas e das respostas de pacotilha dos «tudólogos»[1], que parecem fazer questão em atazanar-lhes a cabeça com conselhos e regras inquebráveis, e em fazê-los sentirem-se culpados por terem dúvidas ou de cada vez que cometem um erro, os pais propuseram a criação de um espaço de debate livre, sem fundamentalismos nem outros «ismos» pré-formatados, um espaço de debate são e desprendido, entre todos os que, não se querendo fazer passar por “super-pais” mas também sem se sentirem diminuídos por não saberem tudo, pretendem aprender e crescer enquanto pais. E isso aprende-se, fazendo. Como o caminho se faz, caminhando. Podemos é caminhar sozinhos ou optar por fazê-lo lado a lado, entreajudando-nos e aprendendo uns com os outros, com as perguntas de todos e as respostas de cada um.
É isso que este blog pretende ser, um espaço de debate  e de partilha, um espaço de aprendizagem e de crescimento.
Sejam bem-vindos!





[1] Há psicólogos, sociólogos… e depois há os que falam de tudo e mais alguma coisa, como se fossem especialistas em tudo - são os «tudólogos»

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O nosso primeiro convidado do «à conversa com...» é o António Amaral, ex-presidente da FERSAP (ver CV anexado), cuja colaboração na divulgação do livro, nomeadamente na realização de diversas sessões de apresentação, tem sido fundamental para o sucesso do mesmo e, desde já, publicamente agradecemos. É para nós uma honra ser o António Amaral a dar início a esta rubrica.


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